ARACAJU/SE, 3 de julho de 2025 , 12:49:22

LEIA EM 4 MIN: GOL DE PLACA! O QUE A HEINEKEN ENSINA SOBRE EMPLOYER BRANDING

 

Você já se viu obrigado a participar de mais um workshop corporativo sem fim? Sabe aqueles com dinâmicas constrangedoras e apresentações que parecem nunca terminar? Pois bem, imagina a cena: você está preparado para mais uma dessas sessões quando, de repente, a iluminação muda completamente, o icônico hino da Champions League começa a tocar e surge um autêntico bar da Heineken para transmitir, ao vivo, nada menos que uma semifinal entre Inter de Milão e Barcelona.

Parece história inventada? Pois aconteceu de verdade mesmo, na semana passada. A Heineken criou essa “brincadeira genial” em vários países da América Latina, pegando colaboradores totalmente desprevenidos. O “Dream Team Workshop” – como foi batizado – vai além de uma simples jogada de endomarketing, respira employer branding.

💼 Employer branding que funciona

Construir uma marca empregadora de verdade não tem nada a ver com frases bonitas coladas na parede do escritório. O segredo está na vivência real de quem trabalha lá. E tem empresa que já sacou isso há tempos – como a Netflix, por exemplo.

Por lá, a empresa faz de tudo para seus colaboradores não quererem apenas bater ponto ou ficar contando os dias para as férias. Na Netflix, o famoso “freedom and responsibility” (liberdade e responsabilidade) não é só discurso. A empresa confia nos colaboradores a ponto de não ter políticas rígidas de férias ou controle de horários. O foco é resultado.

Outro exemplo que impressiona é o da Starbucks. A empresa não trata seus funcionários como “empregados” comuns – eles são partners, parceiros, de verdade. Investe pesado em educação, crescimento profissional e benefícios que incluem até quem trabalha só algumas horas por semana. O resultado salta aos olhos: pessoas que não apenas servem café, mas respiram o propósito da marca. Aquele atendimento caloroso que você encontra nas lojas? É reflexo direto do clima interno de valorização e pertencimento genuíno. O employer branding nasce lá dentro e se espalha naturalmente para a experiência de quem compra.

Aqui no Brasil, o Nubank também entendeu perfeitamente a importância dos primeiros momentos. O processo de integração de novos funcionários é quase um filme: kits super personalizados, conversas diretas com os fundadores, ambientação caprichada e conexão instantânea com os valores da casa. Tudo pensado para que cada “Nubanker” se sinta parte de algo especial desde o primeiro minuto. O resultado é uma cultura sólida, coesa e inspiradora – onde cada pessoa que trabalha lá acaba virando embaixadora natural da marca.

🎯 A experiência como diferencial estratégico

O que todas essas empresas – Heineken, Netflix, Starbucks e Nubank – têm em comum? Elas colocaram a cultura no coração do negócio. Sabem muito bem que o maior tesouro de uma marca empregadora não está no que ela promete no papel, mas no que ela oferece na prática, todos os dias, para quem veste mesmo a camisa.

Experiência autêntica, confiança mútua, reconhecimento sincero e senso real de pertencimento, CULTURA! Esses são os verdadeiros trunfos na disputa pelos melhores talentos.

Apostar em employer branding não serve só para atrair bons profissionais. Serve principalmente para manter as pessoas certas engajadas, motivadas e realmente conectadas com o que a empresa representa. No fim das contas, marcas que marcam são construídas de dentro para fora. E, quem sabe, tudo pode começar com uma surpresa inesquecível bem ali na sala de reunião.